SAPECA IÁ IÁ IÁ

Nesse vai que não vai

Nesse bola que embola

Quero ver se rola

Um jeito gostoso de amar

Me pega e me esfrega

Me usa e lambuza

Me faz delirar

Num sobe desce gostoso

Por cima e por baixo

É um alvoroço não sei explicar

Você me beija e me assanha

Me dá uma chamego

E faz do seu nego

Um sapeca Iá Iá Iá

Hum !!! É gostoso demais um sapeca Iá Iá Iá

Hum !!! É gostoso demais um sapeca Iá Iá Iá

Corta pra mim meu filho, põe ao vivo

É difícil de fazer

PITADA DE SAL

Diz meu amor que sente minha falta,

Que andas por aí fazendo dó,

Não quer sair desse ata e desata,

Vai continuar neste balaio de nó.

Você esta precisando ouvir uma verdade,

Deixa desse orgulho que te faz tanto mal,

Volta meu amor sem fazer alarde,

A vida  só é gostosa com uma pitada de sal.

Vamos sair por aí, tomar umas cervejas,

Contar umas piadas e coisa e tal,

Deixar as diferenças num canto da mesa,

E nos preparar para um grande final.

Se a vida é tão  curta então se ajusta,

Não deixe o tempo correr,

Seja maestro segura a batuta,

Só assim vale a pena viver...

Geração Gazeta 28 09 2015 Bloco 4

Entrevista.net: José do Carmo Carile. 28.09.15

ALMA DE MULHER

Sua pele é sensível como uma flor

De aroma perfumado,

Seu coração é um atalho,

Que armazena muito amor....

Seu corpo uma escultura,

Uma estrada de muitas curvas,

Com singela ternura,

Gostoso como um cacho de uva...

Assim é sua alma de mulher,

Sempre pronta para o que der e vier,

Não esconde o seu ponto G,

São poucos os que conseguem ver....

PROCURO A MINHA POESIA

 

Procuro a minha poesia,

Parece que se esconde nas esquinas,

Vivendo uma vida bandida,

Não querendo trabalhar,

Bebendo e dançando,

Numa noite de luar.

Quando ela aparece,

Com desculpa de,

Vê se me esquece,

Ela vem sorrateira,

Falando asneiras,

Dizendo me amar.

Rabisca o papel,

Descobre o véu,

Escreve uma canção de ninar,

Cheiro das Rosas,

Numa linda prosa,

Que me faz emocionar.

Ás vezes faceira,

Sem eira nem beira,

Faz-me confessar,

Entre versos e rimas

Sigo a minha sina,

E não deixo de amar.

Falo da minha paixão,

Coisas do coração,

Desnudo a minha alma,

Que me faz declamar,

Poeta sem a poesia,

É o mesmo que rio sem o mar...     ‘

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