sábado, 17 de novembro de 2012

PAI.





Pai
Autor: José do Carmo

Sabe Pai,
hoje sonhei com você,
da sua voz rouca,
quase pouca,
do seu corpo curvado,
minguado pelo tempo,
na minha infância,
quando criança,
em que o senhor,
afagava meus cabelos,
via o meu boletim,
e dizia á mim.

Filho,
guarde bem o que lhe digo,
quando crescer,
seja um homem amigo,
um bom pai e bom filho,
educado e honesto,
pois o resto,
com o tempo,
você vai aprender.

Sabe Pai,
hoje a saudade é tamanha,
sinto muito a tua falta,
guardo o senhor na lembrança.

Pai,
queria lhe dizer,
quando o senhor se foi,
pra junto de Nosso Senhor,
como numa sentença,
numa grave doença,
não tive tempo,
de me despedir,
e sua benção pedir,
sua benção,
meu Pai....

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