Hoje
estou a chorar,
Nos
grilhões dessa vida,
Acendo
um cigarro e fico a pensar,
Madrugada
a mãe da Minh ‘alma,
Meus
amigos e parentes morreram,
E
não se despediram de mim,
Oh
minha Lisboa bendita,
Já
nem sei mais o que faço da vida,
Quem
me dera hoje um fado escutar,
Amália
fadista querida,
Hoje
nesta rua maldita,
Não
esqueço os seus lamentos,
Quando
falavas a assim,
Rapaz
esqueça essas raparigas,
Pois
terás desilusão e ruinas,
Essa
boemia traiçoeira que beijei,
Pois
tudo que era teu ficou comigo,
Rasguei
o juramento que pertencia a ti,
Neste
quarto de tristeza só sinto o vento,
Meu
olho já não tem mais lagrimas,
Hoje
te peço perdão e simplesmente lamento....
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