quarta-feira, 2 de maio de 2018

UM FADO PORTUGUES




Passeando sobre ti Lisboa
Percebe se uma mulher formosa e brejeira
Um fado a cada esquina em sua vida
Nos cafés das moreninhas
O povo passa com pressa a fugir
Olha que horas é essa ó menina
Os versos caem em meus braços
Por querer ver-te o que falas eu escuto
Tem horas que sinto falta de tudo
Agora na vida já se passou um minuto....

Vivo a vida entre os mares do mundo
Meu Portugal perdida
O Deus que falta me faz
Atrás dos Montes, Alentejo e Coimbra.
Condenaram-me, no entanto.
Que viva eu os meus prantos
Jogado nesse mundo
Como fosse eu um vagabundo...

Saudades dos teus olhos ó Clemencia
Pois sei que eles não mentem
Seus lábios traduz toda sua inspiração
Vento frio esquenta o seu coração
Aquele abraço que me deras entre as roseiras
Falaste-me qualquer asneiras
Jogando pragas a perdição
Hoje sou um ébrio sonhador
Com semblante de um perdedor...

Vivo minha vida com as mulheres perdidas
Cidade antiga segue a minha sina
Com os meus segredos aprendo
Nos portos os turistas a fotografar
Esse mundo por de traz de cá
Hoje nesta virada do ano
Os meus amigos foram para onde
A saudade que me consome é tão grande...


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