Passeando
sobre ti Lisboa
Percebe se
uma mulher formosa e brejeira
Um fado a
cada esquina em sua vida
Nos cafés
das moreninhas
O povo passa
com pressa a fugir
Olha que
horas é essa ó menina
Os versos
caem em meus braços
Por querer ver-te
o que falas eu escuto
Tem horas
que sinto falta de tudo
Agora na
vida já se passou um minuto....
Vivo a vida
entre os mares do mundo
Meu Portugal
perdida
O Deus que
falta me faz
Atrás dos
Montes, Alentejo e Coimbra.
Condenaram-me,
no entanto.
Que viva eu
os meus prantos
Jogado nesse
mundo
Como fosse
eu um vagabundo...
Saudades dos
teus olhos ó Clemencia
Pois sei que
eles não mentem
Seus lábios
traduz toda sua inspiração
Vento frio
esquenta o seu coração
Aquele
abraço que me deras entre as roseiras
Falaste-me
qualquer asneiras
Jogando
pragas a perdição
Hoje sou um
ébrio sonhador
Com
semblante de um perdedor...
Vivo minha
vida com as mulheres perdidas
Cidade
antiga segue a minha sina
Com os meus
segredos aprendo
Nos portos
os turistas a fotografar
Esse mundo
por de traz de cá
Hoje nesta
virada do ano
Os meus
amigos foram para onde
A saudade
que me consome é tão grande...
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